
Quem Somos
O QUE É?
O Perspectivas Adulteradas é um podcast feito por adultos nostálgicos que insistem em olhar para trás com carinho — e também com um pouco de ironia.
Aqui, lembranças da infância, da adolescência e da cultura pop dos anos 80, 90 e 2000 ganham nova vida em conversas sinceras, bem-humoradas e cheias de identificação. É onde memórias se cruzam com dilemas contemporâneos, e onde o passado vira pretexto pra falar do presente sem rodeios.
Não somos especialistas em nada — mas temos muita história pra contar. E a cada episódio, buscamos criar um espaço de escuta e acolhimento, onde rir de si mesmo é regra, e compartilhar memórias vira ato coletivo.
Mais do que um podcast, o Perspectivas Adulteradas é um ponto de encontro: entre gerações, entre cidades, entre fases da vida. E toda semana, abrimos os microfones pra lembrar, repensar, brincar e seguir.
































COMO NASCEU?
Falávamos de desenhos que moldaram a infância, filmes de VHS assistidos até gastar a fita, comerciais de refrigerante, tardes de videogame e histórias de colégio. Mas, entre uma nostalgia e outra, surgiam os dilemas do agora: os boletos, os filhos, o cansaço... e a saudade do tempo em que a vida parecia mais simples.
Foi nesse fluxo quase terapêutico, iniciado por um pedido despretensioso de indicação de conteúdo, que alguém lançou no chat a provocação que acendeu tudo: “E se a gente criasse o nosso próprio podcast?”
A ideia foi abraçada com uma regra clara: nada de política ou religião — só a vida, crua e adulterada pelo tempo.
Vieram as primeiras pautas rabiscadas, os brainstorms na hora do almoço, os testes de áudio com fone de celular, as gravações sussurradas — afinal, sempre tinha uma criança dormindo no quarto ao lado. Tudo feito com improviso, cuidado e afeto. Porque, por trás da brincadeira, havia algo sério: a memória como identidade, e a amizade como força criativa.
Com o tempo, o trio virou coletivo. Nossa mesa de bar virtual — que conecta Limeira, São Paulo e Minas Gerais — foi se expandindo. Vieram convidados, parcerias, novas histórias, e a nostalgia que rege tudo isso.
Hoje, o Perspectivas Adulteradas é isso: um reencontro entre amigos, uma cápsula do tempo auditiva e a prova de que crescer não precisa significar esquecer quem a gente foi. Pelo contrário — talvez, seja justamente ao lembrar que a gente consiga seguir.
Nossa história começa muito antes de existirem microfones ou feeds de áudio. Ela remonta às ruas de terra, às fichas de fliperama e àquela época em que a maior preocupação era qual jogo alugar na sexta-feira. Nascemos como um grupo de quatro amigos de infância, unidos pelas aventuras em Córrego do Bom Jesus e Cambuí, mas foi o tempo e a distância da vida adulta que nos transformaram no que somos hoje
O Perspectivas Adulteradas nasceu de um alinhamento de astros (e de horários) em uma quarta-feira de março de 2024. Naquele dia, dentro do nosso grupo de WhatsApp "Éramos 4", a faísca surgiu. Nele, três amigos de longa data — Miau, Jack e Stuart — retomavam conversas antigas, reatando o fio da memória entre risadas, desabafos e lembranças que só quem cresceu nos anos 90 e 2000 entende.
E O FUTURO?
O futuro do Perspectivas Adulteradas não está escrito em pauta (até por que a gente não consegue seguir uma pauta) — ele se desenha a cada nova conversa, a cada risada que vira insight, a cada lembrança que encontra eco em quem ouve.
Queremos seguir criando um espaço onde a nostalgia não seja apenas lembrança, mas ponto de partida para entender quem somos hoje. Ampliar o diálogo com mais vozes, mais histórias, mais vivências. Trazer convidados que também tenham uma infância guardada em VHS, mas uma visão atual sobre o mundo.
O podcast deve crescer, sim — mas sem perder o que nos torna únicos: a liberdade de rir do que fomos, refletir sobre o que somos e construir pontes com quem também vive nesse intervalo entre o passado e o presente.
Queremos experimentar novos formatos, chegar a mais ouvintes, transformar episódios em encontros — talvez ao vivo, talvez visuais, talvez presenciais. Expandir sem deixar de ser íntimo.
E, acima de tudo, queremos seguir juntos. Porque se tem algo que o tempo nos ensinou, é que as melhores histórias não são as que já passaram — são as que a gente ainda vai contar.


